O pecado do padre de boa fé
* Seu Pedro
Na condição de conhecedor da trajetória cristã daquele padre, aqui em nosso Sertão, não acredito que tenha havido má fé naquele irmão Osvaldino. Certamente querendo acertar com os propósitos de Deus, com o verde e a paz, deixou-se envolver com o “Greenpeace”, entidade dessas que conhecemos com ONGs, que se chamam não-governamentais, por na sua maioria, não se governarem por princípios éticos. Aí, quem vive ocupado só a rezar, e não sendo casado para ocupar parte do tempo, perde tempo com coisas que vivência e experiência de vida dariam outro rumo de pensamento. O homem tem que aceitar que foi o Criador que nos deu a ciência, com seus cientistas, os médicos especialistas e os mais variados minerais da terra; ouro, prata, ferro, cobre, chumbo e urânio, que mandou em fartura para Caetité.
Os padres, principalmente os que já têm dez anos de sacerdócio, são bem acreditados no que falam aos fiéis. Não são poucos os que acreditam que deles sai a palavra de Deus, mesmo com o astuto demônio se intrometendo naquele momento. Se padre fosse casado, tivesse que trabalhar em outras atividades para manter o verde e a paz da família, com certeza não teria tempo de dar ouvidos aos “greens” estrangeiros.
A casa do Pai tem muitas moradas. A morada brasileira é diferente da morada dos gringos. Que por sinal não são bons exemplos de cristianismo. Basta ver seu acentuado racismo, por exemplo. Mas a boa-fé do cristianismo que praticamos nos leva, inocentemente, aos pecados contra os nossos irmãos.
Estampadas nos jornais de grande circulação estão notícias dando conta que os produtores da zona rural de Caetité não conseguem vender seus produtos, a não ser que mintam sobre as suas origens. Foi em Caetité que nasceu uma manchete nacional, em que, com apoio do vigário, o “Greenpeace” fantasiou e mentiu sobre uma contaminação geral das águas da cidade. Águas tão boas que delas eu bebo, tomo banho, cozinho alimentos, dou para a cachorrinha de estimação beber, e até coloco no radiador do carro, uma vez que nenhum mal faz, com sua radioatividade sempre igual desde os tempos da formação da terra. Está na Bíblia: “Deus criou o mundo e tudo que nele há”. Portanto, Deus é o dono de tudo.
O poeta Vinicius de Moraes dizia: “Detesto tudo o que oprime o homem, inclusive a gravata”. Por pouco o poeta não disse “inclusive a batina”. Pois, em paralelo de ser uma grande educadora, não existe algo que mais oprima o homem do que a Igreja, desde a infância, principalmente quando o padre diz: “Aqui é casa de Deus. Barulho de criança é lá fora”.
A criança que não pode chorar na presença de Deus vai aprendendo que a vida fora da igreja é melhor. E os produtores da Zona Rural de Caetité, tardiamente, aprenderam que não deviam ter dar ouvidos ao padre, homem como todos nós. Melhor se houvessem ouvido a Deus. Seus produtos, que antes, a cada semana saiam em dezenas de caminhões, estão saindo em uma dezena da sacas.
Na Bíblia, regra de fé do Cristianismo, está escrito, no livro de Jeremias: “Maldito o homem que confia noutro e faz dele o seu braço forte”. Os que acreditaram no padre e dele fizeram um braço forte de luta, vêem-se amaldiçoados em seus produtos. E já há quem proponha levar as mercadorias encalhadas para a porta de matriz católica e lá pedir ao padre Osvaldino que corra a sacola para cobrir os prejuízos, pois o “Greenpeace“ certamente não o fará. Já fez o escândalo necessário para correr o “sacolão” em todo o mundo, arrecadando dólares, pesos, euros e cruzeiros também, do bolso de muitos que acreditam na defesa da natureza, por duvidosas ONGs. O padre de boa-fé cometeu o pecado de acreditar também.
* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
* Seu Pedro
Na condição de conhecedor da trajetória cristã daquele padre, aqui em nosso Sertão, não acredito que tenha havido má fé naquele irmão Osvaldino. Certamente querendo acertar com os propósitos de Deus, com o verde e a paz, deixou-se envolver com o “Greenpeace”, entidade dessas que conhecemos com ONGs, que se chamam não-governamentais, por na sua maioria, não se governarem por princípios éticos. Aí, quem vive ocupado só a rezar, e não sendo casado para ocupar parte do tempo, perde tempo com coisas que vivência e experiência de vida dariam outro rumo de pensamento. O homem tem que aceitar que foi o Criador que nos deu a ciência, com seus cientistas, os médicos especialistas e os mais variados minerais da terra; ouro, prata, ferro, cobre, chumbo e urânio, que mandou em fartura para Caetité.
Os padres, principalmente os que já têm dez anos de sacerdócio, são bem acreditados no que falam aos fiéis. Não são poucos os que acreditam que deles sai a palavra de Deus, mesmo com o astuto demônio se intrometendo naquele momento. Se padre fosse casado, tivesse que trabalhar em outras atividades para manter o verde e a paz da família, com certeza não teria tempo de dar ouvidos aos “greens” estrangeiros.
A casa do Pai tem muitas moradas. A morada brasileira é diferente da morada dos gringos. Que por sinal não são bons exemplos de cristianismo. Basta ver seu acentuado racismo, por exemplo. Mas a boa-fé do cristianismo que praticamos nos leva, inocentemente, aos pecados contra os nossos irmãos.
Estampadas nos jornais de grande circulação estão notícias dando conta que os produtores da zona rural de Caetité não conseguem vender seus produtos, a não ser que mintam sobre as suas origens. Foi em Caetité que nasceu uma manchete nacional, em que, com apoio do vigário, o “Greenpeace” fantasiou e mentiu sobre uma contaminação geral das águas da cidade. Águas tão boas que delas eu bebo, tomo banho, cozinho alimentos, dou para a cachorrinha de estimação beber, e até coloco no radiador do carro, uma vez que nenhum mal faz, com sua radioatividade sempre igual desde os tempos da formação da terra. Está na Bíblia: “Deus criou o mundo e tudo que nele há”. Portanto, Deus é o dono de tudo.
O poeta Vinicius de Moraes dizia: “Detesto tudo o que oprime o homem, inclusive a gravata”. Por pouco o poeta não disse “inclusive a batina”. Pois, em paralelo de ser uma grande educadora, não existe algo que mais oprima o homem do que a Igreja, desde a infância, principalmente quando o padre diz: “Aqui é casa de Deus. Barulho de criança é lá fora”.
A criança que não pode chorar na presença de Deus vai aprendendo que a vida fora da igreja é melhor. E os produtores da Zona Rural de Caetité, tardiamente, aprenderam que não deviam ter dar ouvidos ao padre, homem como todos nós. Melhor se houvessem ouvido a Deus. Seus produtos, que antes, a cada semana saiam em dezenas de caminhões, estão saindo em uma dezena da sacas.
Na Bíblia, regra de fé do Cristianismo, está escrito, no livro de Jeremias: “Maldito o homem que confia noutro e faz dele o seu braço forte”. Os que acreditaram no padre e dele fizeram um braço forte de luta, vêem-se amaldiçoados em seus produtos. E já há quem proponha levar as mercadorias encalhadas para a porta de matriz católica e lá pedir ao padre Osvaldino que corra a sacola para cobrir os prejuízos, pois o “Greenpeace“ certamente não o fará. Já fez o escândalo necessário para correr o “sacolão” em todo o mundo, arrecadando dólares, pesos, euros e cruzeiros também, do bolso de muitos que acreditam na defesa da natureza, por duvidosas ONGs. O padre de boa-fé cometeu o pecado de acreditar também.
* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.
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