Chuva granular
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Na granularidade da chuva
Vejo dardos hirsutos
Arremeterem farpas
Sobre meus músculos expostos.
À parte de mim
Adentram cartilagens flácidas
Que empedernidas crescem
Enquanto atônito durmo.
Ferem essas agulhas comensais
As delicadas pústulas
Os passos e as sombras
Do caminho destro que sigo.
Bravias, abstraídas de nexos e subcutâneos medos
Avançam convexas
Sobre minha carne puramente nervos.
Absorto,
A parte de mim,
Esse corpo nu, corpo retrorso,
Não é mais estípulas ou véus,
Vive minimamente,
Mas absorve, laivos de gotas.
* Poeta e artista plástico
* Por Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Na granularidade da chuva
Vejo dardos hirsutos
Arremeterem farpas
Sobre meus músculos expostos.
À parte de mim
Adentram cartilagens flácidas
Que empedernidas crescem
Enquanto atônito durmo.
Ferem essas agulhas comensais
As delicadas pústulas
Os passos e as sombras
Do caminho destro que sigo.
Bravias, abstraídas de nexos e subcutâneos medos
Avançam convexas
Sobre minha carne puramente nervos.
Absorto,
A parte de mim,
Esse corpo nu, corpo retrorso,
Não é mais estípulas ou véus,
Vive minimamente,
Mas absorve, laivos de gotas.
* Poeta e artista plástico
Nenhum comentário:
Postar um comentário