quarta-feira, 10 de março de 2010




Retinas

* Por José Geraldo Mendonça Junior (Penninha)

As palavras perdem-se no ar
Os gestos deixam marcas
Tipo tatuagem
Ninguém pode apagar das retinas
Um gesto de carinho, beijos
Beijos molhados, beijo roubado
A ultima imagem que ficou.

* José Geraldo Mendonça Júnior ou Penninha, como é conhecido literariamente, nasceu em Montes Claros (MG). É economista, trabalha na Diretoria do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Participou dos livros “Antologia de Poesia, Contos e Crônicas” – Palavras Escolhidas, No Limite da Palavra, Elo de Palavras e Enigmas de Amor, da Scortecci Editora, em 2003, 2004, 2008 e 2009. Colaborador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, em Montes Claros.

2 comentários:

  1. Ficam impregnadas mas sem sufocar.
    Quando achamos que se foram, ressurgem
    indeléveis...
    Abraços

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  2. O amor que se vai, que é arrancado da gente é triste, mas das nossas lembranças ninguém pode arrancar nada. Então fica na memória, e também lá no fundo das nossas retinas.

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