sexta-feira, 3 de março de 2017

Aprender algo novo...


* Por Eduardo Oliveira Freire


É um jeito de abrir a mente e não deixá-la obsoleta. Concordo com este conceito e, por isso, procurarei uma maneira de aprender outras línguas, com o intuito de me reciclar.

Discordo se são com as verdades "absolutas" e "naturalizantes", por exemplo: "Você precisa saber inglês para ser alguém na vida", "O inglês é uma língua universal!" ou "Quem não sabe inglês é um perdedor".

A língua inglesa é um código como outras, não é melhor e nem pior. Em outros tempos (principalmente no Brasil) aprender francês era fundamental.

Hoje, o inglês tem um peso, porque é a língua do país mais importante tanto politicamente quanto economicamente do mundo.

Cria-se a necessidade de aprendê-la urgentemente. Lógico que seguir as "regras do jogo" para conseguir seus objetivos é super válido, porém, considerá-las como verdades absolutas as transformam em alienação.

Aprender para deixar o cérebro ativo vale bastante a pena. Agora, ser um bichinho adestrado que faz tudo certinho que os outros mandam, a fim de conseguir um biscoitinho no final, torna-se bastante deprimente.

Tenho a impressão de como o Brasil foi colonizado e influenciado por vários países, muitos brasileiros se tornaram "bichinhos adestrados" ou "animais de estimação" dos países ricos.

Incomoda-me esta situação e tentarei aprender línguas, não por causa dos outros, mas sim para me tornar um indivíduo melhor. Pois assimilar algo novo sai da zona de conforto e do ego inflado. Torna-se criança outra vez para desbravar o mundo.


* Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário