terça-feira, 28 de março de 2017

Afrodite


* Por Thereza Rocque da Motta


Redesenho
o sopro fácil e diurno:
dias antigos e alongados
em tua forma, hoje, de ser amado
– por que amado? – e ser tão difuso
quanto a retina de teus olhos.
Meu sonho, poeta, é minha sina,
pecado mortal, pecado carnal, pecado nenhum.

* Poetisa, advogada e tradutora


Nenhum comentário:

Postar um comentário