terça-feira, 21 de junho de 2016

Siesta

* Por Evelyne Furtado


Ante a ansiedade que me vem ao constatar que nada sei nessa vastidão de informações que o mundo moderno nos “oferece", penso na sabedoria das pessoas mais simples.

Quanto saber viver há naquele homem e naquela mulher que acordam ao nascer do sol, trabalham o necessário para comer e amam sem teorias, sem questionamentos!

Longe de mim desdenhar dos cientistas, dos intelectuais, dos gênios. Sou grata aos avanços, sou devedora de quem deixa tesouros à humanidade, em palavras, ações ou melodias.

Hoje, porém, quero reverenciar a pureza e a sabedoria do ser humano simples, que se satisfaz em conhecer a natureza e o criador.


* Poetisa e cronista de Natal/RN.

Um comentário:

  1. O retorno ao simples é um desejo comum esporádico. Depois acabamos voltando a ciência. Poucos são loucos de se abdicar dela, especialmente a medicina tecnológica.

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