quarta-feira, 20 de abril de 2016

Paz ao mundo



* Por Carmo Vasconcelos



Jamais se alcança a paz entre o tumulto
Do egoísmo em desmedida proporção,
Qual ópio que embebeda o coração
E doa à mente errada falso indulto.

A paz é agasalho dado ao imo,
Oferta da tranquila consciência,
Quando usa a plena ação, sem contundência,
E do amor faz bordão de fiel arrimo.

Ausente a paz, soçobram as nações,
Esmorecem as almas em martírio,
E sucumbem os corpos em delírio!

Livremo-nos de fúteis ambições;
Supremacias vãs – solo infecundo…
E pintemos de Paz o mapa-Mundo!


* Escritora portuguesa, poetisa, declamadora, tradutora e revisora literária.



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