quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Confesso-te

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Confesso-te meus ciúmes
 meus queixumes,
 minha dor.

Confesso-te minha carência
 minha querença
 meu amor.

Confesso-te cansada
dos segredos,
 desejos incontidos
 meu ardor.

Confesso-te o desalinho
 dos lençóis,
 a fronha mastigada
 meu calor.

Confesso-te aliviada,
exorcizada sem rubor.
 Confesso-te despudorada
 fragilizada, sem make
 ou cor.

Que queres mais!
 Apenas confesso-te!

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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