

Paisagem particular
* Por Evelyne Furtado
A mulher bem que gosta das dunas vestidas de verde que seu olhar alcança, porém se sente entediada quando a paisagem se repete na janela sem lhe arrancar suspiros.
Bom é quando algo a sacode como se ela estivesse em um rally. Então, ela vibra com as cores, as sensações, os ruídos e a força da vida pulsando ao seu redor.
A vida corre e corre a mulher atrás da vida.
De repente há uma curva, que na ânsia de viver, ela fez questão de ignorar.Frear ou sobrar?
Se ela não decide a vida pisa no freio na hora certa. Sentimentos e órgãos se chocam. Confusão de sentimentos, dores no corpo e feridas na alma misturam-se no chão.
Passado o susto o leito é seu conforto, a esperança seu alimento, o afeto seu lenitivo. Ao levantar aceita a curva, o freio e se perdoa por acelerar além do permitido. Retorna à sua paisagem particular.
* Cronista e poetisa em Natal/RN
* Por Evelyne Furtado
A mulher bem que gosta das dunas vestidas de verde que seu olhar alcança, porém se sente entediada quando a paisagem se repete na janela sem lhe arrancar suspiros.
Bom é quando algo a sacode como se ela estivesse em um rally. Então, ela vibra com as cores, as sensações, os ruídos e a força da vida pulsando ao seu redor.
A vida corre e corre a mulher atrás da vida.
De repente há uma curva, que na ânsia de viver, ela fez questão de ignorar.Frear ou sobrar?
Se ela não decide a vida pisa no freio na hora certa. Sentimentos e órgãos se chocam. Confusão de sentimentos, dores no corpo e feridas na alma misturam-se no chão.
Passado o susto o leito é seu conforto, a esperança seu alimento, o afeto seu lenitivo. Ao levantar aceita a curva, o freio e se perdoa por acelerar além do permitido. Retorna à sua paisagem particular.
* Cronista e poetisa em Natal/RN
Meu mantra é antes ter uma paixão para contar, por mais dolorido que tenha sido o fim, do que não ter nada. Assim, as curvas, as freiadas, as arrancadas, as feridas e por fim o conforto do leito contam as faces, paisagens e sentimentos desse alvoroço que se chama apaixonar-se. Sensível como estou, ainda me tirou lágrimas.
ResponderExcluirQuero uma carona nesse carro. Ah, se quero! Um beijo e parabéns, amiga.
ResponderExcluirSaber olhar, ter olhos de ver, colocar na paisagem o que instiga e projeta para adiante ... Harmonia é o ideal, mas no mais das vezes derrapamos mesmo, não tem jeito. O negócio é estar sempre na estrada, sempre indo, com o sol na cabeça. Boa viagem, Eve! E parabéns por este seu jeito feminino de ser e de ver.
ResponderExcluirO importante é se PERDOAR sempre.
ResponderExcluirCair e levantar.
É a vida.
Lindo, Evelyne
Mara, Marcelo, Daniel e Celamar, vocês são uns queridos. Cada comentário acresce o que escrevi.
ResponderExcluirObrigada e beijos.
Evelyne, minha vida é um rally - e nele, por ele e com ele - não tenho medo de morrer. 13 beijos com sabor de quarta-feira, de maio, de 2009, em São Paulo...!
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