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Labirintos íntimos
* Por Solange Sólon Borges
O sol se pôs diante da tempestade iminente.
Lágrimas brotam da língua estrangeira da saudade que é fratura.
Palavras de ruptura alteram a biografia e criam grossas paredes
abrigando as catedrais vazias em meus dias exagerados.
O rio que desconhece agora as direções.
Música que cala, voz que não fala.
Amanheço infértil quando sementes morrem em seus vasos.
* Jornalista, dedica-se a diversos gêneros literários. Entre outras atividades, atua em alguns programas “O prefácio”, sobre livros e literatura. Um deles é o programa Comunique-se, levado ao ar pela TV interativa ALL TV (2003/2004). Apresentou, também, “Paisagem Feminina”, pela Rádio Gazeta AM (1999), além de crônicas diárias na Rádio Bandeirantes e na Rádio Gazeta — emissoras das quais foi redatora, repórter, locutora e editora.
* Por Solange Sólon Borges
O sol se pôs diante da tempestade iminente.
Lágrimas brotam da língua estrangeira da saudade que é fratura.
Palavras de ruptura alteram a biografia e criam grossas paredes
abrigando as catedrais vazias em meus dias exagerados.
O rio que desconhece agora as direções.
Música que cala, voz que não fala.
Amanheço infértil quando sementes morrem em seus vasos.
* Jornalista, dedica-se a diversos gêneros literários. Entre outras atividades, atua em alguns programas “O prefácio”, sobre livros e literatura. Um deles é o programa Comunique-se, levado ao ar pela TV interativa ALL TV (2003/2004). Apresentou, também, “Paisagem Feminina”, pela Rádio Gazeta AM (1999), além de crônicas diárias na Rádio Bandeirantes e na Rádio Gazeta — emissoras das quais foi redatora, repórter, locutora e editora.
Que "débacle"! Mas a ruína sempre dói e assusta menos, quando referida com palavras e imagens assim especiais, de alto valor poético. Parabéns.
ResponderExcluirAh, nós poetas... dizem que morríamos de tuberculose ou de amor. Tuberculose quase não há mais, mas Solange toca na "saudade que é fratura". Belo
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