sexta-feira, 22 de maio de 2009




Inexata flor

* Por Samuel C. da Costa

Rente ao chão
Cresce a descompassada
minha flor inexata

Rente ao nada
Flor inexata...
Cresce e cresce
Descompassada

Envolta em tudo
E no meio do nada
Nasce e morre
Em meio ao vazio
Em meio ao nada
A despetalada flor
A inexata flor

E morre a despetalada flor
Morre em meio ao nada
Em meio ao vazio

* Poeta em Itajaí/SC

2 comentários:

  1. De tamanho desconsolo, vc conseguiu extrair um poema e tanto, elegante, claro, belo. Parabéns.

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  2. Todo amor tem o seu final, e isso é triste demais.

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