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Ele sabe que sou humano
* Por Luís Delcides R. Silva
“Devia haver um Deus mais solar, não tão negro e triste como queriam os velhos jesuítas" (Arnaldo Jabor)
Fico triste ao ler o texto do Jabor no Estado de São Paulo de hoje, 28/4/09, Caderno 2. Até onde sei, e tenho certeza, Deus não é as "trevas" pregadas pelos padres jesuítas e alguns pastores midiáticos.
Sou convicto da beleza e da perfeição do pai. E nunca, digo NUNCA, chegaremos à perfeição dele. Os padres chatos não entenderam o homem e tentaram "configurar" um Jabor que nunca iria chegar aos ideais rígidos católicos.
Lembro que pra mim falar de sexo era um tabu, uma violência. Fugi de duas terapias durante a minha adolescência por não querer falar de sexo. Minha mente viajava horrores, tinha medo e receio de algumas coisas, especialmente de pessoas. Tive que entender as minhas fragilidades e iniciar um processo de libertação ao conhecer uma amiga que até hoje tenho uma grande consideração por ela que é guardada a sete chaves.
Foi com essa amiga que dei os meus primeiros passos para a saída da vida castigante e perfeccionista. Aprendi a ver os homossexuais de uma forma mais humana e menos preconceituosa, compartilhamos muitas coisas, segredos, lances nossos, muito singulares que não quero revelá-los aqui.
Só quero dizer que Deus permitiu desconstruções na minha vida, sim! Ele me presenteou com essa amiga que tem três experiências negativas de relacionamento, mas eu só via a ajuda e a compaixão nos olhos dela nos momentos mais difíceis que vivi na minha vida e os abraços que ganhei em períodos de maior tristeza que passei.
Na visão dos moralistas, uma herege, uma "diaba". Logo, é tão amável e tão querida e a sua beleza interior e exterior é tão singular que fica muito longe dos religiosos bestiais que mascaram seus pecados vestindo uma saia, um coque e um "suporte" para as axilas.
* Microempresário, estudante de jornalismo, escreve para o blog Casos Urbanos( www.luisdelcidess.blogspot.com) e é um dos editores do Paulicéia do jazz ( www.pauliceiadojazz.blogspot.com)
* Por Luís Delcides R. Silva
“Devia haver um Deus mais solar, não tão negro e triste como queriam os velhos jesuítas" (Arnaldo Jabor)
Fico triste ao ler o texto do Jabor no Estado de São Paulo de hoje, 28/4/09, Caderno 2. Até onde sei, e tenho certeza, Deus não é as "trevas" pregadas pelos padres jesuítas e alguns pastores midiáticos.
Sou convicto da beleza e da perfeição do pai. E nunca, digo NUNCA, chegaremos à perfeição dele. Os padres chatos não entenderam o homem e tentaram "configurar" um Jabor que nunca iria chegar aos ideais rígidos católicos.
Lembro que pra mim falar de sexo era um tabu, uma violência. Fugi de duas terapias durante a minha adolescência por não querer falar de sexo. Minha mente viajava horrores, tinha medo e receio de algumas coisas, especialmente de pessoas. Tive que entender as minhas fragilidades e iniciar um processo de libertação ao conhecer uma amiga que até hoje tenho uma grande consideração por ela que é guardada a sete chaves.
Foi com essa amiga que dei os meus primeiros passos para a saída da vida castigante e perfeccionista. Aprendi a ver os homossexuais de uma forma mais humana e menos preconceituosa, compartilhamos muitas coisas, segredos, lances nossos, muito singulares que não quero revelá-los aqui.
Só quero dizer que Deus permitiu desconstruções na minha vida, sim! Ele me presenteou com essa amiga que tem três experiências negativas de relacionamento, mas eu só via a ajuda e a compaixão nos olhos dela nos momentos mais difíceis que vivi na minha vida e os abraços que ganhei em períodos de maior tristeza que passei.
Na visão dos moralistas, uma herege, uma "diaba". Logo, é tão amável e tão querida e a sua beleza interior e exterior é tão singular que fica muito longe dos religiosos bestiais que mascaram seus pecados vestindo uma saia, um coque e um "suporte" para as axilas.
* Microempresário, estudante de jornalismo, escreve para o blog Casos Urbanos( www.luisdelcidess.blogspot.com) e é um dos editores do Paulicéia do jazz ( www.pauliceiadojazz.blogspot.com)
Existem os jargãos do bem e do mal. Não podemos acorrentar esse duo numa camisa-de-força. Cada um sabe o que lhe serve melhor, e principalmente qual Deus é conveniente, ou se a conveniência é não crer em Deus nenhum. A mensagem que recebo é que a bondade pode estar bem distante dos conceitos padrão, e a liberdade de escolha é um bem que não tem preço.
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