sábado, 4 de março de 2017

Pirueta*

** Por Márcio Juliboni

*(Baseado em conto inédito de Chiara Quintão)

Borboleta-Pirueta,
cada dia mais zureta!
Hoje deu para a sandice
de voar em zague-zigue!

Não havia quem a visse
que entendesse a maluquice.
Borboleta arco-íris
só voava em zague-zigue.

Mas o Carneiro-Novelo,
lá do alto da colina,
percebeu a maravilha.
Borboleta-violeta
voava uma poesia!

** Jornalista, cobre Economia e Negócios no portal Exame. Trabalhou no serviço de notícias online, “Panorama Setorial”, do jornal Gazeta Mercantil, na Agência Estado e em várias revistas segmentadas. Iniciou a carreira na grande imprensa em 2000.





Um comentário:

  1. Apaixonada pela liberdade das borboletas, eu criava lagartas, acompanhava a metamorfose, via tudo acontecer e se ajudasse as asas não se abriam. Caçava borboletas para vê-las mortas e presas no isopor com um alfinete. Crueldade confessada. Belo poema que me remeteu ao passado distante.

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