terça-feira, 14 de março de 2017

Os filhos das trevas


* Por Dom Luiz Carlos Eccel


Jesus já havia dito: “Os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”(Lc 16,8).

Desde sempre tudo foi ardilosamente arquitetado. Já os portugueses, em 1500, quando aqui chegaram, ameaçaram os indígenas; colocaram fogo num recipiente com um pouco de álcool, dizendo que se eles não os deixassem invadir as terras iriam colocar fogo nas águas dos rios e lagos. Depois eles davam propinas como espelhos e outras bijuterias para que ajudassem a levar as riquezas para os navios que seriam transportadas para a Europa. Portanto corruptos, corruptores, propinas, com ou sem ameaças, existem desde lá...

Mas, no início de 2015, como havia afirmado o candidato derrotado na eleição presidencial de 2014, os filhos e filhas das trevas iniciaram uma campanha diabólica sem fim. O candidato derrotado afirmou que não deixaria a vencedora governar. Dito e feito. Além da campanha difamatória, o congresso nacional não aprovava nada que fosse para o bem do povo brasileiro. A campanha era veiculada pela imprensa golpista (TV, rádio, jornal, redes sociais) com o auxílio da CIA, pois o imperialismo estadunidense tem interesse em nossas riquezas naturais, como outrora os portugueses ludibriando os indígenas.

A campanha difamatória levou os mal informados a se vestirem de verde e amarelo, camisa da CBF, e a encherem as avenidas e praças. O PATO da FIESP era o símbolo dos patinhos e patinhas das manifestações em SP, e o objetivo era acabar com a corrupção; até parece. A corrupção centuplicou e o governo golpista é formado com os maiores corruptos.

O pessoal de Pedro Álvares Cabral está mais forte do que nunca, e continua a enganar os incautos.

Tudo muito bem arquitetado: manifestações, difamações pela mídia em geral, o golpe pelo Congresso com o apoio da PF, MPF, Judiciário e CIA... “Queda” do avião com o Teori, e agora... Os filhos e filhas das trevas continuam mais espertos do que nunca. Os da Casa Grande continuam a ludibriar e ameaçar os da senzala; mas para cima de mim não malandro...

* Bispo em Santa Catarina



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