Teias
* Por
Núbia Araújo Nonato do Amaral
Observo a engenhosidade
das aranhas que tecem
suas teias e ficam a
espreitar.
Penso na pequena
borboleta arisca, que
desavisada se enrosca
nelas.
Desarmo as teias com
certo pesar.
Aranhas não mentem
e nem seduzem.
Retiro-me envergonhada.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Verdade. A armadilha age por si mesma. Não é preciso sedução.
ResponderExcluir