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Remar em paz
* Por Silvana Alves
"Temos que ver se há por aqui alguma pá ou alguma enxada, seja o que for que possa servir para cavar...." José Saramago em Ensaio sobre a Cegueira.
Talvez eu esteja precisando mais do que isso. Esteja precisando ter ao meu lado o bom senso. Parar com ilusões, e continuar sonhando, mas de maneira real. Às vezes, acho que sei quem eu sou, às vezes, não se. Ou será que a vida é a busca incansável de saber quem somos?
Será que somos apenas o momento vivido, a lágrima caída, o amor perdido, o beijo roubado, a paixão avassaladora, o trabalho consumista? Não! Definitivamente, creio que somos mais.
Nessa busca, eu caminho, apesar de achar que tinha me encontrado, talvez. Sou uma mistura imensurável de coisas a se perderem, a descobrirem a viver. Está mais o do que na hora de ser a adulta que eu era, deixar de lado certas coisas. Agora, isso não tem mais espaço em minha vida.
Quero o essencial, o que marca, o que transforma. Ponto final nas históriazinhas, nas conversinhas, no superficial..Daqui pra frente, serei quem sempre fui. Mas não vou deixar de lado o meu lado humano. Serei, porém, bem mais racional. Tudo o que eu quero agora é ser a capitã desse barco e remar em paz! Será que consigo?
* Jornalista formada pela FATEA (Faculdade Integrada Teresa D´Ávila). Duas palavras falam por mim: vida e poesia.
* Por Silvana Alves
"Temos que ver se há por aqui alguma pá ou alguma enxada, seja o que for que possa servir para cavar...." José Saramago em Ensaio sobre a Cegueira.
Talvez eu esteja precisando mais do que isso. Esteja precisando ter ao meu lado o bom senso. Parar com ilusões, e continuar sonhando, mas de maneira real. Às vezes, acho que sei quem eu sou, às vezes, não se. Ou será que a vida é a busca incansável de saber quem somos?
Será que somos apenas o momento vivido, a lágrima caída, o amor perdido, o beijo roubado, a paixão avassaladora, o trabalho consumista? Não! Definitivamente, creio que somos mais.
Nessa busca, eu caminho, apesar de achar que tinha me encontrado, talvez. Sou uma mistura imensurável de coisas a se perderem, a descobrirem a viver. Está mais o do que na hora de ser a adulta que eu era, deixar de lado certas coisas. Agora, isso não tem mais espaço em minha vida.
Quero o essencial, o que marca, o que transforma. Ponto final nas históriazinhas, nas conversinhas, no superficial..Daqui pra frente, serei quem sempre fui. Mas não vou deixar de lado o meu lado humano. Serei, porém, bem mais racional. Tudo o que eu quero agora é ser a capitã desse barco e remar em paz! Será que consigo?
* Jornalista formada pela FATEA (Faculdade Integrada Teresa D´Ávila). Duas palavras falam por mim: vida e poesia.
Seja sempre você mesma, busque sempre
ResponderExcluiro que te fizer feliz.
É essa busca que nos dá o sopro da vida.
Beijos
Você vai chegar a outra margem.
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