

Tombos da vida
* Por Luís Delcides R. Silva
Joaninha é bonita, independente, gosta de se comunicar, falante e muito habilidosa nos negócios. Espontânea, gosta de aventuras e novos desafios. Mas foi decepcionada.
Teve uma baixa com o namorado estrangeiro; o cara foi um crápula, indecente. A vida segue para a moça, que tinha vários sintomas de duplicidade de sentimentos, se sentia uma idiota em meio à situação, às vezes se julgava a poderosa, a supermulher; mas, ao mesmo tempo, havia uma grande fragilidade no interior de sua alma.
Ela passou mais um susto, feio, horrendo. Ao chegar em casa, foi surpreendida ao ver que estava vazia, sem móveis. Quando entrou para conferir melhor a situação, viu um bilhete, que era de seu ex-namorado. Ele, mais alguns "parceiros", fizeram a mudança dela em três automóveis e despejou todos os móveis na frente da casa de sua família.
A rainha da independência está na casa da família. Encontrou o seu porto seguro lá. O lugar onde a mãe mora é feio, pobreza, simplicidade, diferente do luxo, da vista maravilhosa para um bairro luxuoso da Zona Sul paulistana, das pessoas de alto nível que desfilavam pelo lugar.
Agora, a realidade de Joaninha é periferia, com os "manos". É ver os "malucos" pegarem as "minas" e perambular pelas "bocas", "vielas". Na padaria da vila não se comunica: "bom dia, tudo bem? Eu quero 6 pãezinhos!". A linguagem é outra: " E aí truta! Beleza, manô! Me dá 6 paõzinhos, meu!"
* Microempresário, estudante de jornalismo, escreve para o blog Casos Urbanos (www.luisdelcidess.blogspot.com) e é editor do Pauliceia do Jazz (www.pauliceiadojazz.blogspot.com)
* Por Luís Delcides R. Silva
Joaninha é bonita, independente, gosta de se comunicar, falante e muito habilidosa nos negócios. Espontânea, gosta de aventuras e novos desafios. Mas foi decepcionada.
Teve uma baixa com o namorado estrangeiro; o cara foi um crápula, indecente. A vida segue para a moça, que tinha vários sintomas de duplicidade de sentimentos, se sentia uma idiota em meio à situação, às vezes se julgava a poderosa, a supermulher; mas, ao mesmo tempo, havia uma grande fragilidade no interior de sua alma.
Ela passou mais um susto, feio, horrendo. Ao chegar em casa, foi surpreendida ao ver que estava vazia, sem móveis. Quando entrou para conferir melhor a situação, viu um bilhete, que era de seu ex-namorado. Ele, mais alguns "parceiros", fizeram a mudança dela em três automóveis e despejou todos os móveis na frente da casa de sua família.
A rainha da independência está na casa da família. Encontrou o seu porto seguro lá. O lugar onde a mãe mora é feio, pobreza, simplicidade, diferente do luxo, da vista maravilhosa para um bairro luxuoso da Zona Sul paulistana, das pessoas de alto nível que desfilavam pelo lugar.
Agora, a realidade de Joaninha é periferia, com os "manos". É ver os "malucos" pegarem as "minas" e perambular pelas "bocas", "vielas". Na padaria da vila não se comunica: "bom dia, tudo bem? Eu quero 6 pãezinhos!". A linguagem é outra: " E aí truta! Beleza, manô! Me dá 6 paõzinhos, meu!"
* Microempresário, estudante de jornalismo, escreve para o blog Casos Urbanos (www.luisdelcidess.blogspot.com) e é editor do Pauliceia do Jazz (www.pauliceiadojazz.blogspot.com)
Os desastres pessoais não se cansam de acontecer. O desamor preponderando, decepcionando pessoas, machucando. O final não precisa ser um ato canalha. Todos deveriam tentar ser mais civilizados ao terminar. O descartado agradece.
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