
Estímulo à leitura
Há várias formas de estimular as pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, à leitura, mas nenhuma delas passa pela coação. Não funciona nunca a tática de obrigar alguém a fazer o que quer que seja. Em vez disso, o meio mais eficaz, é despertar a curiosidade das pessoas para a atividade que desejamos que ela faça. Mas não apenas isso. Temos que fazer com que ela tome a iniciativa e pense que a decisão foi exclusivamente sua. Estimular, pois, não significa forçar.
Um dos melhores meios para interessar crianças e adolescentes na leitura (e também adultos, por que não) são as histórias em quadrinhos, conhecidas como “gibis”. Há algum tempo, pais e mestres não recomendavam esse tipo de literatura, pensando no conteúdo. Muitos, até, proibiam. Bobagem.
Todos os meninos que conheci, que gostavam de ler esse tipo de história, hoje são vorazes consumidores de livros. Já os que atendiam à proibição dos pais... não lêem, se não forem forçados a isso, nem bulas de remédios.
Ninguém vai querer que um menino de oito ou nove anos saia por aí lendo, de cara, a “Ilíada” ou a “Odisséia”, de Homero, a “Suma Teológica” de Santo Tomás de Aquino ou os “Ensaios”, de Blaisé Pascal, entre tantos. Querer isso seria, no mínimo, burrice.
Quem proíbe a leitura de gibis, reitero, argumenta com a inadequação do conteúdo. Boa parte das histórias, hoje em dia, tem como enredo o terror, com monstros os mais esquisitos e disformes, múmias, zumbis etc.etc.etc.
Todavia, os desenhos animados da TV, tidos e havidos como educativos, são piores. E têm a agravante de não estimularem os que os assistem (criancinhas de um ano de idade em diante) à leitura. Os enredos já vêm “mastigados”. E salvo exceções, são muito ruins.
Hoje em dia, até alguns livros didáticos já são editados em forma de quadrinhos. Alguns clássicos da literatura mundial já foram transcritos para esse tipo de revista, com desenhos excelentes e o texto... nem é preciso citar. Afirmo e reafirmo, portanto, que os gibis podem se constituir em eficazes estimulantes à leitura e o faço baseado em experiência própria. Adquiri o gosto que tenho hoje pelos livros (na verdade, paixão e, não raro, obsessão), lendo esse tipo de revista.
Boa leitura.
O Editor.
Há várias formas de estimular as pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, à leitura, mas nenhuma delas passa pela coação. Não funciona nunca a tática de obrigar alguém a fazer o que quer que seja. Em vez disso, o meio mais eficaz, é despertar a curiosidade das pessoas para a atividade que desejamos que ela faça. Mas não apenas isso. Temos que fazer com que ela tome a iniciativa e pense que a decisão foi exclusivamente sua. Estimular, pois, não significa forçar.
Um dos melhores meios para interessar crianças e adolescentes na leitura (e também adultos, por que não) são as histórias em quadrinhos, conhecidas como “gibis”. Há algum tempo, pais e mestres não recomendavam esse tipo de literatura, pensando no conteúdo. Muitos, até, proibiam. Bobagem.
Todos os meninos que conheci, que gostavam de ler esse tipo de história, hoje são vorazes consumidores de livros. Já os que atendiam à proibição dos pais... não lêem, se não forem forçados a isso, nem bulas de remédios.
Ninguém vai querer que um menino de oito ou nove anos saia por aí lendo, de cara, a “Ilíada” ou a “Odisséia”, de Homero, a “Suma Teológica” de Santo Tomás de Aquino ou os “Ensaios”, de Blaisé Pascal, entre tantos. Querer isso seria, no mínimo, burrice.
Quem proíbe a leitura de gibis, reitero, argumenta com a inadequação do conteúdo. Boa parte das histórias, hoje em dia, tem como enredo o terror, com monstros os mais esquisitos e disformes, múmias, zumbis etc.etc.etc.
Todavia, os desenhos animados da TV, tidos e havidos como educativos, são piores. E têm a agravante de não estimularem os que os assistem (criancinhas de um ano de idade em diante) à leitura. Os enredos já vêm “mastigados”. E salvo exceções, são muito ruins.
Hoje em dia, até alguns livros didáticos já são editados em forma de quadrinhos. Alguns clássicos da literatura mundial já foram transcritos para esse tipo de revista, com desenhos excelentes e o texto... nem é preciso citar. Afirmo e reafirmo, portanto, que os gibis podem se constituir em eficazes estimulantes à leitura e o faço baseado em experiência própria. Adquiri o gosto que tenho hoje pelos livros (na verdade, paixão e, não raro, obsessão), lendo esse tipo de revista.
Boa leitura.
O Editor.
Antes dos sete anos a minha mãe, leitora compulsiva, transmitiu aos seus três filhos e uma quarta filha anexa, o gosto pelos livros. Iniciou-nos com as histórias em quadrinhos da revista Luluzinha. Eu adorava. Após uma leitura feita por ela apontando os balões com as falas, eu as repetia igualzinho. Assim aprendi a ler antes dos meus colegas de escola.
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