sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Diálogos

* Por Carmo Vasconcelos

Deus nunca esquece de juntar a quem
semelhantes ideais assaltam o imo,
razão que da tua voz eu me aproximo
e tu te achegas à minha também.

Num bailado de sonho embriagador,
nesse encontro vocal dança a gramática,
que nos faz esquecer da problemática,
quando por trás do riso existe a dor.

Sem interrogações ou reticências,
amo-te, livre de razões ou siso,
vivendo dessa ligação sem juízo,
morrendo, doce amor, nas tuas ausências!


* Poetisa portuguesa

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