segunda-feira, 10 de maio de 2010




Música e liberdade

* Por Renato Manjaterra

GOG escreveu no twitter que estava escrevendo uma letra de uma música com frases do twitter. Twitter é um barato que, o GOG, por exemplo, escreve e aparece na tela de... deixa eu ir no twitter do GOG pra ver... hum... 750 pessoas. O que eu escrevo aparece em 123 monitores. O GOG vê tudo o que 162 pessoas escrevem. Eu, de 231.
Isso quer dizer que eu sigo 231 pessoas e o GOG segue162. Setecentos e cinquenta manos seguem o GOG e 123 seguem eu. Eu por acaso sigo o GOG, ele não me segue. Poderia ser o contrário.

Muito interessante é que quem segue cem pessoas não siga, na verdade, ninguém.
O Teatro Mágico já fez uma música assim. Eu escrevi um versinho, mas acho que não chegou... Dessa vez chegou e ele até respondeu perguntando nome e cidade! Sério! Escrevi um verso de uma música do GOG!

GOG é aquele de 1994! "A lição meu irmão está aí! Nos ataques a bomba, no genocídio em Ruanda, na pobreza do Haiti. É triste mas eu vi! O clamor materno, rogando logo o céu ou o inferno ao seu filho subnutrido ...", "Brasília Periferiaaaa". Eu ouvia e dizia "esse cara é comunista pra caralho!"

Pra não dizer que foi só isso mesmo que ele disse sobre a música, ou a proposta, acho que ele deu os dois primeiros versos, rimando música com liberdade, depois eu vejo lá... Eu mandei uma letra sobre música e liberdade. Porque eu já estava esperto com a idéia do GOG, porque já acompanho essa história de MPB - Música Pra Baixar, um movimento de disponibilizar na rede, como posso dizer, informação (nesse caso, música) e porque eu tinha acabado de responder uma twittada de outro mano, sobre créditos de autoria ou uma merda qualquer dessas...

Acho que era uma pessoa apegada com as suas idéias, o que nem ruim é...
Pois é... depois de dormir um pouquinho, eu escrevo o que eu acho disso. O @samadeu sabe explicar melhor. Ah! e @nome é o jeito que se identifica uma pessoa no twitter.
E o máximo que se pode escrever em uma só mensagem são cento e quarenta toques. Parece bastante, mas esse parágrafo até agora tem menos de cem.

* Jornalista e escritor, webdesigner, autor do livro “Colinas, Pará” com prefácio do Senador Eduardo Suplicy, bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCAMP, blog http://manjaterra.blogspot.com

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