
Nossa crônica diária
* Por Samuel C. Costa
Um outro dia desses, um cronista, quase-amigo meu, proferiu a seguinte frase, que interpretei como sendo para mim, pois era o único metido a fazer versos na roda de amigos: ‘’-Gostaria de ser poeta para fazer um livro por dia’’. Daí não sei de quem mais senti pena, se dele, que é um cronista que recém lançou um livro de crônicas, ou de mim, que acabo de lançar um livro de poesias!
Pois os versejadores têm uma árdua tarefa: a de tornar segundos em momentos eternos. Uma tarefa, convenhamos, que não é nada fácil. E tem outra: ninguém, em sã consciência, vai bater no peito e dizer: ’’Vou escrever um livro de poesias para ficar rico e famoso!’’
Parafraseando meu quase-amigo: Pára, né! E eu, como me considero artesão das palavras, bem digo: poesia não dá dinheiro, nem fama imediata, para ninguém. Já meu quase amigo cronista, e sua difícil tarefa semanal de traduzir o cotidiano, deve ter razão.
Pois traduzir o cotidiano e transformá-lo em texto, no mínimo que prenda a atenção do leitor, deve ser, mesmo, uma pedreira. Deve ser uma tarefa nada fácil. Mas como não sou cronista, vou parafrasear meu quase amigo mais uma vez: ‘’Vai saber!’’.
* Poeta e cronista em Itajaí/SC
* Por Samuel C. Costa
Um outro dia desses, um cronista, quase-amigo meu, proferiu a seguinte frase, que interpretei como sendo para mim, pois era o único metido a fazer versos na roda de amigos: ‘’-Gostaria de ser poeta para fazer um livro por dia’’. Daí não sei de quem mais senti pena, se dele, que é um cronista que recém lançou um livro de crônicas, ou de mim, que acabo de lançar um livro de poesias!
Pois os versejadores têm uma árdua tarefa: a de tornar segundos em momentos eternos. Uma tarefa, convenhamos, que não é nada fácil. E tem outra: ninguém, em sã consciência, vai bater no peito e dizer: ’’Vou escrever um livro de poesias para ficar rico e famoso!’’
Parafraseando meu quase-amigo: Pára, né! E eu, como me considero artesão das palavras, bem digo: poesia não dá dinheiro, nem fama imediata, para ninguém. Já meu quase amigo cronista, e sua difícil tarefa semanal de traduzir o cotidiano, deve ter razão.
Pois traduzir o cotidiano e transformá-lo em texto, no mínimo que prenda a atenção do leitor, deve ser, mesmo, uma pedreira. Deve ser uma tarefa nada fácil. Mas como não sou cronista, vou parafrasear meu quase amigo mais uma vez: ‘’Vai saber!’’.
* Poeta e cronista em Itajaí/SC
já tinha me esquecidi que escrevi este texto
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