quarta-feira, 4 de novembro de 2009




Até em 2010?

* Por Seu Pedro

É uma pergunta que acompanhará o eleitor até o fim do atual mandato, quando então teremos a resposta. Se ela for de decepção, só nos resta pedir que as leis endureçam, pois quem não vai por bem, que o faça na força, na marra como bem dizem. Alguns terão votado com consciência e outros pelos favores pessoais recebidos. Uns são eleitores e outros comparsas.

O Brasil, que começa em cada município, precisa vigiar as intenções dos políticos municipais. Falo isto não por Guanambi, mas pelos prefeitos ou vereadores eleitos em 2008. Muitos nos parecem desonestos e corruptos e pensam que as chaves dos cofres púbicos lhes pertencem. Imaginam que podem fazer do nosso dinheiro o que bem quiserem, razão pela qual procurei me definir pelos mais prováveis bons prefeitos, e pelos igualmente melhores vereadores na minha ótica.

Caminhamos como tudo nesta terra caminha. E um dia, se não alcançarmos o político ideal, pelo menos os medíocres ficarão para trás. Se não houver perfeição, pelo menos teremos a certeza que se o político nada faz, também nada rouba. Pois, como disse, chorando, uma mulher, defronte à televisão: “O que nos assusta é a corrupção”.

Teremos mais três anos para vermos novas obras e inovações. E rogamos que os prefeitos eleitos em 2008 saibam bem-administrar, e os vereadores aprendam a legislar como políticos de municípios, não como substitutos de deputados ou senadores. Os municípios apresentam muitas necessidades, bastante para ocupar-lhes o tempo e fazer valer os salários que ganham.

Por fim, penso ser o desejo dos que são esclarecidos que se paguem os impostos com alegria, sabendo para onde vão os recursos. E os que recebem bolsas que se lembrem que não se trata de uma invenção atual, mas que vem de datas anteriores. Assim, em 2010, não sejam estes favores federais moeda de troca de votos.

* Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi, Bahia.

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