Soneto à doce amada – LXI
* Por Pedro J. Bondaczuk
Por
entre ervas, urzes e espinhos,
pedras
pontiagudas e ferinas,
por
desertos e ásperas campinas,
por
penosos e ínvios caminhos;
por
entre verdes bosques floridos,
repletos
de fartos mananciais,
entre
edens existenciais
com
seus contornos indefinidos;
por
meios e caminhos variados,
afrontando
alegrias, cansaços,
planaltos
ou montes escarpados,
conhecendo
sucessos, fracassos,
concretizei
meus sonhos dourados
no
amparo acolhedor dos seus braços.
(Soneto composto em Campinas,
em 16 de outubro de 1965).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Tão bom um abraço.
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