A
felicidade das plantas
* Por Adriana
Gabriel
Andando pela rua, vi um casal de
passarinhos em cima de uma árvore, demonstrando sua felicidade diante dos
gêmeos que acabaram de nascer. O pai, feliz da vida, cantava e cantava,
demonstrando, para seus vizinhos passarinhos, a sua felicidade e de sua esposa.
Tinha nascido, naquele dia, um casal de periquitos, os mais bonitos dos
periquitos que já nasceram naquela época florida e cheia de alegria. As flores
se abriam para festejar o primeiro dia da primavera, os animais brincavam
naquele mar de paisagens alegres, as crianças passeavam com seus pais pelos
bosques e matas, felizes da vida. Respiravam-se ares puros, e a natureza
respondia, com alegria, a todos os gestos de amor.
Todos os dias, o pai saía à procura de
alimentos, enquanto a mãe cuidava de alimentar, e ensinar aos passarinhos o seu
papel. Os dias se passavam e os pequenos periquitos iam tomando formatos em
seus corpos e se tornando os mais belos periquitos da região. Os passarinhos Jonas
e Joana passeavam com seus pais pelos bosques e florestas, da mata amazônica, à
procura de alimentos e de felicidade, que aquela época proporcionava. Os
pássaros e as crianças brincavam em uma felicidade só.
Um belo dia, uma criança chamada Rosa,
ao sentir o vôo do pássaro Jonas perto de seu corpo, abriu um sorriso
inesperado por seus pais. Rosa andava meio doente e pra baixo, e seus pais
resolveram levá-la ao bosque, num belo passeio, para alegrar a filha. O pai, ao
ver aquele belo sorriso de sua filha, perguntou o que tinha acontecido, e a
filha virou-se para o pai e respondeu:
- Pai, estava sentada debaixo desta
linda árvore, de belas pitangas, quando um belo pássaro loiro, parecido com um
periquito, pousou em meu ombro e permitiu que fizesse carinho nele.
O pai, assustado com as belas palavras da filha, perguntou:
- Minha linda, foi isso mesmo?
A filha, alegre e sorridente,
respondeu:
- Foi sim, meu pai.
Naquele instante, o pai levantou-se e
foi até a esposa, e lhe disse:
- Margarida, veja o olhar de nossa
filha, os traços de felicidade dela. Ela acabou de me contar que esta alegria é
devida a um dos pássaros da família dos periquitos, que trouxe essa felicidade
para ela.
A mãe, contente com que escutava, pois
não sabia mais o que fazer para alegrar a filha, sugeriu ao pai que não
comprasse um bicho de estimação para ela, e sim que os levasse, sempre que
pudesse, ao bosque, para que ela pudesse brincar com os animais. O pai, vendo,
mais uma vez, o sorriso no rosto de sua bela filha, concordou imediatamente com
a esposa. Perguntaram a Rosa o que achava da idéia, e a menina aceitou, com uma
condição.
O pai perguntou-lhe qual seria. E a
menina respondeu que, desde que pudesse levar de casa coisas que ajudassem na
conservação da natureza. Seus pais concordaram com a menina, e sempre quando iam
ao bosque, a pequena Rosa levava consigo alguma coisa que preservasse o bosque.
E assim, Rosa, sempre que passeava com os
pais pelo bosque, estes levavam, de casa materiais que ensinassem a filha a
conservar o meio ambiente. E a menina passava o que seus pais lhe ensinavam,
com amor e suavidade nas palavras, para suas amigas, que gostavam de escutar,
sempre que chegava com novidades.
*
Jornalista.
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