quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Vida longa


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Já perdi as contas do que escrevi. A inspiração aflora e não perco tempo com anotações.

Já perdi as contas de quantas pessoas presenteei com textos ou poesias, embora possa contar nos dedos quantos agradeceram.

Contudo, a poesia, depois que se liberta do cárcere da memória, ganha asas e o seu destino escorre por entre os dedos.

Continuarei agindo da única forma que me cabe. Poesia não combina com egoísmo: é livre, é solta. Não temo a indiferença, temo a ausência de sede.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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