quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dilúvio


* Por Eduardo Pragmácio Filho


Eu renunciaria meus versos
se encontrasse uma praia mansa,
onde pudesse armar uma rede
para deitar meu pranto.

E, nesse dia,
beijaria teu corpo
inteiro,
ansioso,
sob o dilúvio moreno da pele,
sob as preces brancas de outrora.

(Do livro “Oblívio da ilusão”, Editora Imprece – Impressora do Ceará – Edições Poetária – Fortaleza/CE).


* Poeta de Fortaleza/CE




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