Lídia
* Por Eduardo Oliveira Freire
Sempre foi muito bela e todos a admiravam ou invejavam.
Com o passar do tempo, tinha a impressão de ser esmagada por vários
olhos e ficava exaurida. Desejava sempre ser invisível.
Um dia, quando acordou, ninguém mais ligava para ela. Misteriosamente,
havia chegado uma jovem na cidade, muito parecida com Lídia.
Pela primeira vez, sentiu-se livre e ficou feliz. A beleza que sempre
fora sua maldição se personificou, deixando-a em paz.
* Formado em Ciências Sociais, especialização
em Jornalismo cultural e aspirante a escritor
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