Magia
* Por
Alberto Cohen
Aquela noite de estrelas brilhando para encantar
o amor que ainda existia, dois versos em sintonia
no fundo de nosso olhar,
tinha um jeito de magia, a mais bela sinfonia
que anjos pudessem cantar.
Teus cabelos onde a lua brincava de se esconder
de sereno recendiam, em minhas mãos acendiam
mil formas de te aquecer.
E tua pele macia, como numa profecia,
jurava não me esquecer.
Mas o tempo irresponsável, na pressa de caminhar
arrastou o bem que havia, envileceu dia a dia
o brilho de nosso olhar.
E o desamor carecia tanto daquela poesia
que uma noite fez luar...
o amor que ainda existia, dois versos em sintonia
no fundo de nosso olhar,
tinha um jeito de magia, a mais bela sinfonia
que anjos pudessem cantar.
Teus cabelos onde a lua brincava de se esconder
de sereno recendiam, em minhas mãos acendiam
mil formas de te aquecer.
E tua pele macia, como numa profecia,
jurava não me esquecer.
Mas o tempo irresponsável, na pressa de caminhar
arrastou o bem que havia, envileceu dia a dia
o brilho de nosso olhar.
E o desamor carecia tanto daquela poesia
que uma noite fez luar...
*
Poeta e escritor paraense
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