Faz de conta
* Por
Arita Damasceno Pettená
Como é bom cerrar os
olhos
e brincar de faz de
conta...
Passa o tempo, passam as
horas,
ninguém sabe quem eu sou.
E sou de novo criança,
cato nuvens, conto
estrelas,
colho sonhos, canto o
amor,
sem saber que de repente,
no relógio da saudade
o ponteiro desandou.
E sou mulher novamente,
dentro de um mundo real,
esmagada contra o tempo,
perdida no espaço rude,
chorando derrotas
amargas,
gritando verdades que
dóem,
correndo sozinha parada
sempre à procura do Amor.
*
Poetisa, escritora e professora, membro da Academia Campinense de Letras e da
Academia Campineira de Letras e Artes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário