quarta-feira, 10 de abril de 2013


Sobre a leveza

* Por Sayonara Lino

Me lembro bem de nossos dias tão tranquilamente vividos. Naquela mata, apenas o leve ruído de folhas caindo. A paz ao seu lado ainda vive em mim.

Borboletas azuis ficaram impregnadas em minha alma.

Quando voltei para a cidade, esbarrei com uma dessas bem no meio de uma avenida movimentada. Gostaria que me levassem de volta para encontrá-lo.

No campo, recuperei o encantamento com a simplicidade da vida. Guardei cada flor que recebi de suas mãos, ainda sinto o cheiro de terra molhada e a quietude em torno de nós.

O sol no fim do domingo nos surpreendeu e coloriu meus sonhos. Me perdi no tempo, em seus sorrisos e abraços.

Carreguei água na peneira, dormi nas nuvens, abracei o vento, colhi esperança, relembrei o que é amar..

                   * Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário 

Um comentário:

  1. Amar, reamar, desamar, e colhendo e recolhendo amores vamos céleres em busca da felicidade. É um sentimento mutante tão etéreo(vento e nuvens, como bem disse você). E junto com as borboletas azuis. E que elas nos levem para perto dele.

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