Sobre a
leveza
* Por Sayonara Lino
Me lembro
bem de nossos dias tão tranquilamente vividos. Naquela mata, apenas o leve
ruído de folhas caindo. A paz ao seu lado ainda vive em mim.
Borboletas
azuis ficaram impregnadas em minha alma.
Quando
voltei para a cidade, esbarrei com uma dessas bem no meio de uma avenida
movimentada. Gostaria que me levassem de volta para encontrá-lo.
No campo,
recuperei o encantamento com a simplicidade da vida. Guardei cada flor que
recebi de suas mãos, ainda sinto o cheiro de terra molhada e a quietude em
torno de nós.
O sol no
fim do domingo nos surpreendeu e coloriu meus sonhos. Me perdi no tempo, em
seus sorrisos e abraços.
Carreguei
água na peneira, dormi nas nuvens, abracei o vento, colhi esperança, relembrei
o que é amar..
* Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário
Amar, reamar, desamar, e colhendo e recolhendo amores vamos céleres em busca da felicidade. É um sentimento mutante tão etéreo(vento e nuvens, como bem disse você). E junto com as borboletas azuis. E que elas nos levem para perto dele.
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