O
arrastar de um ancião
* Por
Talis Andrade
Para
não ficar parado
sem fazer nada
preciso dar um empurrão
no
tempo
Não sei se para frente
se para trás
No
passado
apenas avisto os mortos
Não
quero o tempo parado
nem quero pressa
Quanto mais o tempo
corre
mais perto chego
do fim
*
Jornalista,
poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em
História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como
a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do
Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A
República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o
recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
A morte é real.
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