terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Noite brava

* Por Eduardo Oliveira Freire

Espírito rebelde.
Coração saindo pela boca.
Pensamentos e sonhos se misturam.
Quero estar com os Deuses!
As estrelas dançam para mim.
Sou gigante e como carne humana.
Noite brava.
Não tenho medo.
Sou gigante-bravo-guerreiro.
Nenhuma pedra vai atingir minha testa.
Vou pegar o ouro que está no fim do arco-íris.
Sou movido pelo prazer.
O sentimentalismo barato não me atinge.
Sou mito.
Começa a amanhecer.
A noite brava me dá uma lambida.
Vai embora.
Amanhece.
Acordo.
Viro grão de areia outra vez.

* Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/


Um comentário:

  1. Tem muita força este seu poema desvairado, fantástico, mitológico.Coisa de gente grande.

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