Negro pranto, poesia em dor
* Por
Samuel C. da Costa
Para
negra Valquíria
Um lamento!
Um grito de
dor!
São versos que sangram...
Negras lágrimas
Em prantos secretos
São odes que sagram
A negra
Valquíria
É a negra luz
Sementes secas
Lançadas em um campo estéril
No deserto sem vida
Negros prantos
Testamentos da dor
É a sagrada lira
A bradar nas mãos do Aedo
Que declamada a Ode!
A muito esquecida
A carme em dor
Onde foi jazer o Bardo
A espera da negra Valquíria
* Poeta
de Itajaí/SC
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