domingo, 25 de janeiro de 2015

Presunção


* Por Rubem Costa


- Afinal,  a Liberdade !
Disse a folha
Que um sopro de vento
 Arrancou do galho.

Adeus árvore
Que me prendeu, cruel
Negando-me o espaço
Que envolve o mundo
E desperta o sonho!    
       
Planando  livre,
Dona de mim,
Estou, agora,
perto do céu.

A borboleta ouviu
E teve pena
Quando, lá em baixo,
A viu cair
No chão. Inerte!

21.01.2015

* Advogado, professor, escritor e membro da Academia Campinense de Letras.



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