* Por Eduardo Oliveira Freire
ÚLTIMA LEMBRANÇA
Suas memórias se desaguavam no rio do esquecimento. Mas, queria fixar a lembrança da última noite de amor com a amante. Decidiu-se se congelar.
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A cientista trabalha por horas no laboratório com a expectativa de achar a cura de uma doença degenerativa. Ao término dos estudos, observa o amado congelado. Transporta-se a onde ele está.
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BEIJOS PERDIDOS
De repente, vários indivíduos foram atingidos. Muitos ficaram com medo e se trancavam, mas, eram beijados assim mesmo. Houve “profetas” que disseram ser o final dos tempos e até ocorreu suicídio em massa. Todos queriam entender as causas do fenômeno. Entretanto, ao invés disso, por que não aceitaram, simplesmente, os beijos perdidos? Talvez, o mundo tivesse um pouco de paz. Assim como vieram, se foram como num passe de mágica. Mas sinto falta deles, são melhores que as balas perdidas.
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BENIGNO ENGANO
O telefone toca
- Oi, amor!
- Acho que se enganou.
- Desculpa.
- Tudo bem... Me fez bem ser chamado de amor, mesmo que seja por engano. Obrigado.
* Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
Risos...Também gostaria de ouvir isso, mesmo que por engano.
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