

À Brasília de Oscar Niemeyer
* Por João Cabral de Melo Neto
Eis casas-grandes de engenho,
horizontais, escancaradas,
onde se existe em extensão
e a alma todoaberta se espraia.
Não se sabe é se o arquiteto
as quis símbolos ou ginástica:
símbolos do que chamou Vinícius
"imensos limites da pátria"
ou ginástica, pra ensinar
quem for viver naquelas salas
um deixar-se, um deixar viver
de alma arejada, não fanática.
* João Cabral de Melo Neto é poeta pernambucano, nascido no Recife. Poema transcrito do livro "Poemas para Brasília", de Joanyr de Oliveira.
* Por João Cabral de Melo Neto
Eis casas-grandes de engenho,
horizontais, escancaradas,
onde se existe em extensão
e a alma todoaberta se espraia.
Não se sabe é se o arquiteto
as quis símbolos ou ginástica:
símbolos do que chamou Vinícius
"imensos limites da pátria"
ou ginástica, pra ensinar
quem for viver naquelas salas
um deixar-se, um deixar viver
de alma arejada, não fanática.
* João Cabral de Melo Neto é poeta pernambucano, nascido no Recife. Poema transcrito do livro "Poemas para Brasília", de Joanyr de Oliveira.
Morte e vida severina migram da caatinga para o cerrado. Em vez de casa-grande, há grandes-casas que obrigam o funcionário a andar pelos seus longos corredores. Ou então não entendi nada.
ResponderExcluir