* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Dorme
anjinho do meu coração
repouse tuas mãos ao peito
enquanto faço a oração.
Rogo a Papai do Céu que
não permita teu sofrimento
que vivas o tanto que tem
de vida, cercado das lembranças
que por vezes insistem em
te rodear.
Da memória que sem casa
vive amuada pelos cantos.
Dos filhos que buscam a
figura indelével do pai
e que comprometidos com
teu resgate assumem o que
sobrou da tua história.
repouse tuas mãos ao peito
enquanto faço a oração.
Rogo a Papai do Céu que
não permita teu sofrimento
que vivas o tanto que tem
de vida, cercado das lembranças
que por vezes insistem em
te rodear.
Da memória que sem casa
vive amuada pelos cantos.
Dos filhos que buscam a
figura indelével do pai
e que comprometidos com
teu resgate assumem o que
sobrou da tua história.
Para
o meu velho pai, portador do Mal de Alzheimer, cuja imagem ficava
restrita à minha infância.
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Na fase citada, no mundo do passado, costumam não sofrer.
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