segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Mulher: Esfinge sem segredos


* Por Lúcia Helena Tavanti


Adorei a definição acima, feita pelo escritor Oscar Wilde. Menina-mulher, só nós conseguimos ir do pranto ao riso em questão de segundos. Mesmo com lágrimas nos olhos, nos levantamos a cada queda, gloriosas, mesmo sabendo que outras pedras em nosso caminho nos aguardam. Derrotadas, nunca! Guerreiras, sempre!

Trazemos em nossos olhares as inquietações do mundo; no coração, os encantamentos, os amores, as decepções; no ventre: a vida!

Às vezes, nos calamos, não dizemos nada, simplesmente adivinhamos. E que sábia intuição a nossa. Outras, gritamos, queremos nos fazer ouvidas, lutar contra todo tipo de opressão, exploração e violência. Brigamos sim, com o espelho, com a balança..., não temos medo de sermos vulneráveis, e é aí que está a “graça”.

Temos a magia de nos reinventarmos, somos uma, duas, três personagens a cada dia. Somos artigo indefinido, verbo que se conjuga em todos os tempos. Somos a melodia principal e não o acompanhamento.

Somos o que queremos ser..., simplesmente, mulheres!

* Jornalista e musicista.



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