

Antídoto
Por Péricles Prade
No bebedouro a serpente
com seu beijo envenenava
toda a água corrente
que dele então brotava
Os animais o chamaram
para o líquido sujo beber
E se o Unicórnio invocaram
é porque queriam viver
Ele anula o veneno
ao entrar na fonte impura,
transformando-o a gole pleno
novamente em água pura
Por Péricles Prade
No bebedouro a serpente
com seu beijo envenenava
toda a água corrente
que dele então brotava
Os animais o chamaram
para o líquido sujo beber
E se o Unicórnio invocaram
é porque queriam viver
Ele anula o veneno
ao entrar na fonte impura,
transformando-o a gole pleno
novamente em água pura
· Poeta, contista, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas catarinense, autor dos livros “Este interior de serpentes alegres”, “Sereia e castiças”, “Nos limites do fogo”, “Os faróis invisíveis”, “Jaula amorosa”, “Pequeno tratado poético das asas” e “Além dos símbolos”, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário