sexta-feira, 24 de setembro de 2010




Pílulas literárias – 62

* Por Eduardo Oliveira Freire

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CONTOS PERDIDOS PELO CAMINHO

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CIÚMES



Quando o menino viu seu boneco preferido abraçado com a boneca da irmã, jogou-a no lixo.

PARAÍSO

Toma chá tranquilo à mesa da sala. Quando era jovem, viveu num lugar ermo e o silêncio-monstro gritava tão alto em seus ouvidos, que seu corpo vibrava. Por isso, nunca mais voltou à terra natal, não queria reviver lembranças tão angustiantes. O silêncio-monstro tem medo das luzes da cidade e seus ruídos. Então, fica à espreita, escondido numa caverna nas profundezas de seu inconsciente.

*
Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757

Um comentário:

  1. Angustiante esse silêncio que mais
    atordoa do que acalma.
    Abraços Eduardo

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