terça-feira, 22 de dezembro de 2009


Expectativas para 2010

Caríssimos freqüentadores do Literário, boa tarde.
Mais uma vez registro, com prazer, o contato de um leitor, hoje de Alex Gonçalves, que pergunta quais são minhas expectativas literárias para 2010. Antes de lhe responder, contudo, faz-se necessário observar que este espaço está e sempre estará aberto para consultas de qualquer pessoa, sobre Literatura (obviamente), e que prefiram um contato pessoal, em vez de se manifestar no tópico reservado a comentários. O efeito, claro, será o mesmo.
Para ser atendido, basta escrever-me e expor a questão que deseja ver respondida. O endereço eletrônico é publicado, diariamente, no Índice das nossas edições (muitos ainda não atentaram para isso). Terei o máximo prazer de atender todo mundo, desde que, claro, eu saiba qual a resposta para a questão formulada. Dito isso, resta satisfazer a curiosidade do leitor. Alex.
Minhas expectativas para 2010 são as melhores possíveis. Muitas, com certeza, não irão se concretizar, mas tudo o que vier de positivo nesse campo será lucro. Quanto ao Literário, por exemplo, espero contar com dezenas, quiçá centenas de novos seguidores. Além disso, fico na expectativa de “descobrir” novos talentos, atualmente escondidos por falta de oportunidades ou por timidez, receio de se expor publicamente. Descobri (e alguns, redescobri) inúmeros neste ano. Espero que essas descobertas se multipliquem bastante no próximo ano.
Outra grande expectativa é que “todos” os colunistas venham a publicar seus livros em 2010. Que as editoras fiquem de olho nesses talentos e lhes abram espaço. Certamente, não irão se arrepender. Disponho-me, até, a escrever os prefácios (daqueles que se interessarem que eu os escreva, claro). E não é somente isso. Tenho a esperança de ver seus livros encabeçando a relação dos mais vendidos, nas três categorias: “Ficção”, “Não-ficção” e “Auto-ajuda e esoterismo”.
Quanto às expectativas mais amplas, espero que as editoras valorizem mais os escritores nacionais. Que dêem, pelo menos, o mesmo tratamento que dão aos estrangeiros, em termos de marketing e divulgação. Que resgatem nossos poetas e lhes façam, finalmente, justiça. Temo que essa seja a expectativa com maior probabilidade de fracassar e, portanto, de me frustrar. Todavia, não custa ter esperança.
No plano pessoal, espero, finalmente, pôr fim à já longa novela do lançamento dos meus livros “Lance fatal” e “Cronos & Narciso”, que têm textos nas contracapas e nas orelhas de todos os colunistas do Literário. Ambos já estão prontinhos e impressos, faltando, apenas, serem postos à venda. A culpa do atraso (que já atingiu um ano!), é exclusivamente minha. Tenho pendências a ajustar com a editora, que não consegui, ainda, solucionar, em virtude da “roda-viva” em que minha vida se transformou.
Afinal, apesar de ser profissional veterano (diria “veteraníssimo”), com 47 anos (completados em outubro passado) de carreira, ainda estou em plena atividade. Não suportei a aposentadoria (sou inveterado workaholic) e voltei à ativa há 12 anos, com registro em carteira e tudo o mais. Permaneci aposentado por um único ano. E espero continuar trabalhando ainda por décadas, enquanto tiver saúde (que parece firme e forte), pois conto com um fator, um handicap positivo preciosíssimo em qualquer empresa: a experiência.
Meu papel, e mais do que isso, missão, nos últimos 12 anos, tem sido o de transmitir às novas gerações de jornalistas tudo o que aprendi e um pouco mais. Tenho o orgulho de ter formado, e de continuar formando, excelentes profissionais de imprensa, muitos dos quais já estão brilhando em grandes jornais e emissoras de rádio e televisão país afora. Isso, para mim, não tem preço.
Ainda em termos de literatura, pretendo relançar meu primeiro livro de contos, “Quadros de Natal”, cujas vendas foram excepcionais, isso, claro, se “Lance fatal” e “Cronos & Narciso” decolarem e fizerem o sucesso que espero que farão. Com a sua ajuda, claro, paciente e fiel leitor, isso poderá acontecer.
E se todas essas expectativas se concretizarem, espero poder lançar, ainda em 2010, meu primeiro romance, “O sinterklaas de Roterdam”. Mas aí já é esperar demais, não é mesmo? Espero, sobretudo, contar sempre e sempre e sempre com o seu carinho e a sua valiosa e imprescindível presença neste espaço em 2010, 2011, 2012....2020 e assim por diante.

Boa leitura.

O Editor.

2 comentários:

  1. Não tenho intenção de corrigir o seu otimismo, e sim pegar ao menos um pouco dele. Avante editor!

    ResponderExcluir
  2. Se é o teu desejo então que se cumpra!
    Que você consiga concretizá-los querido
    editor.
    Beijos

    ResponderExcluir