quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Primavera negra

* Por Jerry Lopes

A primavera.... Estação das flores, dos pássaros, das paixões. Eis que, no país colonial brasiliensis temos a toga suja, o distintivo enferrujado, e o direito positivo (e subjetivo) na latrina.

Neste país colonial; a toga, o distintivo e o direito putrificaram. Eles prendem, algemam, raspam a cabeça e vestem de laranja a quem bem entendem. ELES MATAM!!!! A imprensa, a justiça e a polícia, ao lado daqueles que não conseguem enxergar um palmo à frente de suas nazis (referindo-me ao nariz e não à opção política que também tem a ver com isso) mataram uma pessoa. Gushiken foi morto assim. Dirceu foi preso assim, Cancellier também foi morto assim. ASSASSINOS!!!!

Se consideram acima da lei. Bem pior que os piores bandidos. Cancellier morreu por crimes que não cometeu. Ele estava com as pastas do crime em sua gaveta e esse, somente esse, foi seu crime Ele não roubou, não furtou, não desviou, mas foi preso, algemado, vestido de laranja e jogado às traças como qualquer vagabundo.

Um homem com um histórico –
de ajuda a outros povos – que o digam os caigangues que honrosamente foram homenageá-lo em frente à reitoria.

Hoje a justiça se acha suprema. Mas mesmo a quem detém o nome de suprema é falível e tira da cadeia médicos estupradores, banqueiros corruptos e deixa livre políticos bandidos.

Bem-vindos à primavera tupiniquim. Negra, sombria E INJUSTA. Apesar da justiça achar que não.



* Representante Comercial em Chapecó/SC.

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