segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A nudez do poeta


* Por Talis Andrade


Os reis e ditadores aparecem nus e acreditam que ostentam ricas vestes de gala. Os poetas buscam a nudez da alma e do corpo. Esta busca de autoconhecimento transforma-se em poemas. Poemas que desnudam. Uma nudez mística.
 
O horror de Cristo na solidão no horto de Getsêmani. O corpo suando sangue. Ou nu na cruz. Qual a visão do mundo de Jesus?
 
O horror de ver escandaliza os jornalistas investigativos. Torna-se prazer sádico dos policiais. O máximo que conseguem são testemunhais. Faltam os olhos d’alma.
 
Justinus Kerner, em 1857, com suas “klecksogrhafies” imaginou ter contatado o mundo dos espíritos.

* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).



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