sexta-feira, 9 de junho de 2017

Úmida Serpe


* Por Péricles Prade 


Úmida serpe, a ti retorno
dependente, água pura, substância sorvida
por Tales de Mileto. Generosa
umidade, metáfora radical
em aquário antigo, espiral divina cifrada
pela permanência, nervo imortal
que se arrasta, escama sagrada, oratório,
beleza semovente entre vegetais ciganos 
 
  • Poeta, contista, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas catarinense, autor dos livros “Este interior de serpentes alegres”, “Sereia e castiças”, “Nos limites do fogo”, “Os faróis invisíveis”, “Jaula amorosa”, “Pequeno tratado poético das asas” e “Além dos símbolos”, entre outros.



Nenhum comentário:

Postar um comentário