quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Infinita galáxia tu és


* Por Samuel C. da Costa


Toda a poesia reunida em ti
Distante e infinda

Ei ninfa de ébano
Deita aqui ao lado meu
Amamo-nos
Para todo o sempre
Unidos
Vejamos o sol
Extinguir-se a si mesmo

És galáxia infinita
Um eterno ir
Para um nunca retornar

Tu és
Um universo infinito
Um eviterno caminhar
Um sempre partir
Em um nunca chegar

Vem luz negra
Deita aqui ao meu lado
Na alcova minha
Sob a luz da lua em sangue

Ousamos amarmo-nos
Até um fim de tudo
Até a vida acabar.


* Poeta de Itajaí/SC.

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