A vida não pára
* Por Kleberson Marcondes
Calma? Quem é que tem? Onde é que se compra? E quando é que se usa? E para que de fato serve? Indagações que giram em torno do meu, seu, nosso umbigo. Quando temos, alguém não tem e por que seríamos nós também, portadores disso tudo? Diz a letra que é porque o corpo pede um pouco mais de alma. Somos, desde nossos surgimentos, seres repletos de idiossincrasias. De fato, a vida não pára e nós estamos dentro desse globo, que nos derruba, nos encaixota, nos enfia em qualquer coisa e a gente? Ah! Nós também não podemos parar.
E por não podermos parar vamos vendo que o Tempo, um senhor de irremediável respeito, tem pressa e se a gente não se une a Ele, vamos ficando para trás, vivendo a profecia das muitas lágrimas e rangeres de dentes. Obedece quem tem juízo e recusar não é para nós, que mesmo não entendendo o jogo dessa nossa existência, ainda arrisca, dança a valsa e ainda continua a labuta diária que se chama humanidade. Essa vida é rara, eu e nós somos raros.
Não esperamos o que os outros fazem filas. O mal é tudo o que há dentro de nós e ainda acho que o pior mal é aquele que a gente faz por nós mesmos. O que vem de fora, não fica para sempre e só nós somos capazes de mover positiva ou negativamente por dentro. Quem constrói e desconstrói os castelos, se chama Eu Superior e Ego. Somos loucos, dementes e até mesmo sementes. Colhemos o que plantamos; tornamo-nos aquilo que planejamos e o resto é tudo aquilo que sobra e a gente está jogando fora, esquecemos que podemos dividir, somar... A gente vai fingindo, mas só fingir nesses tempos não basta, precisa-se ter!
As coisas a nossa volta acontecendo de forma acelerada e nós aqui, parados? Não, isso não é legal. Precisamos acordar pra vida e sair, voar, sonhar, fazer e verbalizar nossa vida. Dar ação, movimentar a nossa história, pois quem ficar parado, vai se perder com a multidão que não quer ser esquecida. Não podemos mais esperar nada de ninguém, menos ainda cobrar alguma coisa de alguém. Se formos bons, faremos nós por nós e por aqueles que cultivamos algum sentimento bom, sem esperar nada em troca e isso não é masoquismo, é amor à vida que se tem e por quem está do nosso lado.
A vida não pára e nós também não. Gosto de sentir o sabor do Tempo; as vísceras dos acasos; as nostalgias... É bom parar em meio ao caos, dar as mãos para os sentimentos e realizar pequenas e grandes coisas. É misturar tudo, somar, dividir... Colorir os espaços em branco, dar outras cores às lacunas já estilizadas. É o eu do lado avesso, transbordando de vez em quando, quando até mesmo o pouco faltar. E aí? Será que temos tempo pra perder? Não! Sabe por quê?
Porque a vida é tão rara!
• Cronista
* Por Kleberson Marcondes
Calma? Quem é que tem? Onde é que se compra? E quando é que se usa? E para que de fato serve? Indagações que giram em torno do meu, seu, nosso umbigo. Quando temos, alguém não tem e por que seríamos nós também, portadores disso tudo? Diz a letra que é porque o corpo pede um pouco mais de alma. Somos, desde nossos surgimentos, seres repletos de idiossincrasias. De fato, a vida não pára e nós estamos dentro desse globo, que nos derruba, nos encaixota, nos enfia em qualquer coisa e a gente? Ah! Nós também não podemos parar.
E por não podermos parar vamos vendo que o Tempo, um senhor de irremediável respeito, tem pressa e se a gente não se une a Ele, vamos ficando para trás, vivendo a profecia das muitas lágrimas e rangeres de dentes. Obedece quem tem juízo e recusar não é para nós, que mesmo não entendendo o jogo dessa nossa existência, ainda arrisca, dança a valsa e ainda continua a labuta diária que se chama humanidade. Essa vida é rara, eu e nós somos raros.
Não esperamos o que os outros fazem filas. O mal é tudo o que há dentro de nós e ainda acho que o pior mal é aquele que a gente faz por nós mesmos. O que vem de fora, não fica para sempre e só nós somos capazes de mover positiva ou negativamente por dentro. Quem constrói e desconstrói os castelos, se chama Eu Superior e Ego. Somos loucos, dementes e até mesmo sementes. Colhemos o que plantamos; tornamo-nos aquilo que planejamos e o resto é tudo aquilo que sobra e a gente está jogando fora, esquecemos que podemos dividir, somar... A gente vai fingindo, mas só fingir nesses tempos não basta, precisa-se ter!
As coisas a nossa volta acontecendo de forma acelerada e nós aqui, parados? Não, isso não é legal. Precisamos acordar pra vida e sair, voar, sonhar, fazer e verbalizar nossa vida. Dar ação, movimentar a nossa história, pois quem ficar parado, vai se perder com a multidão que não quer ser esquecida. Não podemos mais esperar nada de ninguém, menos ainda cobrar alguma coisa de alguém. Se formos bons, faremos nós por nós e por aqueles que cultivamos algum sentimento bom, sem esperar nada em troca e isso não é masoquismo, é amor à vida que se tem e por quem está do nosso lado.
A vida não pára e nós também não. Gosto de sentir o sabor do Tempo; as vísceras dos acasos; as nostalgias... É bom parar em meio ao caos, dar as mãos para os sentimentos e realizar pequenas e grandes coisas. É misturar tudo, somar, dividir... Colorir os espaços em branco, dar outras cores às lacunas já estilizadas. É o eu do lado avesso, transbordando de vez em quando, quando até mesmo o pouco faltar. E aí? Será que temos tempo pra perder? Não! Sabe por quê?
Porque a vida é tão rara!
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