Microcontos - Sonhos
* Por Gustavo do Carmo
Sonhos
Vendia sonhos. Foi processado porque entregou um pesadelo por engano.
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A Rosa
Sonhava ver a bela mulher por quem era apaixonado entrar na igreja ao som de A Rosa, de Pixinguinha. Casou-se com outra moça, de beleza mais simples, e usou a música para ela.
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Faróis
— Desliga os faróis, por favor! Ordenou o guarda rodoviário. A bela moça interrompeu os sonhos eróticos com a autoridade musculosa e desligou o farol do carro.
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Mosca
O cientista realizou o sonho de se tornar uma mosca para saber o que falavam dele. Foi morto por dois palitos de um mestre japonês de Karatê.
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Vou te contar
— Eu tive um sonho. Vou te contar. — Já sei! Você se atirava do oitavo andar. — Não. Eu cortava os meus pulsos.
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Sonho Meu
— Sonho Meu! Vai buscar quem mora longe, Sonho Meu!
— Desculpa, patrão, mas ela não quis sair de São Paulo.
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Um novo dia
Dormiu sonhando que amanhã será um novo dia. Acordou num dia pior que o outro.
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Trabalho
Sonhava acordado e trabalhava dormindo.
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Leyde gaga
Leyde sofria com a gagueira mas sonhava ser cantora.
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Acabou
— O sonho acabou. Mas tem um delírio sobrando, aceita? — Aceito. Negociaram o vendedor de sonhos e o freguês.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores.
* Por Gustavo do Carmo
Sonhos
Vendia sonhos. Foi processado porque entregou um pesadelo por engano.
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A Rosa
Sonhava ver a bela mulher por quem era apaixonado entrar na igreja ao som de A Rosa, de Pixinguinha. Casou-se com outra moça, de beleza mais simples, e usou a música para ela.
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Faróis
— Desliga os faróis, por favor! Ordenou o guarda rodoviário. A bela moça interrompeu os sonhos eróticos com a autoridade musculosa e desligou o farol do carro.
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Mosca
O cientista realizou o sonho de se tornar uma mosca para saber o que falavam dele. Foi morto por dois palitos de um mestre japonês de Karatê.
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Vou te contar
— Eu tive um sonho. Vou te contar. — Já sei! Você se atirava do oitavo andar. — Não. Eu cortava os meus pulsos.
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Sonho Meu
— Sonho Meu! Vai buscar quem mora longe, Sonho Meu!
— Desculpa, patrão, mas ela não quis sair de São Paulo.
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Um novo dia
Dormiu sonhando que amanhã será um novo dia. Acordou num dia pior que o outro.
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Trabalho
Sonhava acordado e trabalhava dormindo.
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Leyde gaga
Leyde sofria com a gagueira mas sonhava ser cantora.
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Acabou
— O sonho acabou. Mas tem um delírio sobrando, aceita? — Aceito. Negociaram o vendedor de sonhos e o freguês.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores.
Pequenos contos, porém cheio de detalhes.
ResponderExcluirA imaginação agradece.
Abraços.