sexta-feira, 30 de maio de 2014

Numa noite qualquer

* Por Adailton Bastos

Diante de uma
folha em branco,
ainda não há pranto
e nem encanto...

Busco uma palavra
para ser feliz,
que escorrega por um triz
numa rima infeliz!

Caminho até a janela
fitando um vazio infinito:
A chuva cai!
A noite é obscura e turva!
Hoje as estrelas não
brincam no meu céu!

O vazio parece infinito...
Se não há encanto
há pranto,
Sem poesia a
folha continuará em branco...

* Poeta, professor e escritor


Um comentário:

  1. Pois não ficou. Encheu-se de versos poéticos em cima do choro, mas vazio não continuou.

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