Janela
* Por Evelyne Furtado
A cortina diáfana impedia a visão total da figura de mulher pacificada.
Era visível sua silhueta; eram percebidos seus movimentos.
O mais ficava por conta da imaginação:
O que ouvia.
O que falava.
O que doía.
Como e do que vivia desconhecia-se.
Impossível saber o que sentia.
A cortina solta ao vento se movia.
As flores na janela remexiam-se.
A mulher no sofá, não mais.
Talvez suspirasse, talvez dormisse, talvez sonhasse.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
* Por Evelyne Furtado
A cortina diáfana impedia a visão total da figura de mulher pacificada.
Era visível sua silhueta; eram percebidos seus movimentos.
O mais ficava por conta da imaginação:
O que ouvia.
O que falava.
O que doía.
Como e do que vivia desconhecia-se.
Impossível saber o que sentia.
A cortina solta ao vento se movia.
As flores na janela remexiam-se.
A mulher no sofá, não mais.
Talvez suspirasse, talvez dormisse, talvez sonhasse.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Um doce para quem souber mais. Talvez só uns 5% da sua ficha, o nome dela que seja.. mas a janela não há de abrir este segredo. Porém é no segredo que está seu encanto. Muito bom, amiga Evelyne. Boa semana pra você.
ResponderExcluirAh, essas mulheres apaixonadas, com um pé na realidade e outra no mistério. Sempre um indício de tratar-se de uma autora-personagem. E a cortina encobrindo em parte todas essas possibilidades.
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