terça-feira, 14 de fevereiro de 2012







Ao poeta

* Por Evelyne Furtado

Guardo tua poesia em mim
Guardo Itabira sim


Teu (a)mar mineiro
Tua timidez carioca
Teu despudor
Teu fim de festa.


Toda quadrilha, que o amava,
Em litania indagaria:
E Carlos amava quem?


Guardo toda vastidão em mim
Guardo todas as pedras sim.


• Poetisa e cronista de Natal/RN

3 comentários:

  1. O poeta será
    sempre eternizado
    em suas palavras e
    sentimentos aflorados!

    Paz.

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  2. Lindo poema e excelente a pergunta feita pela quadrilha: "E Carlos, amava quem?". Pergunta sem resposta, pelos insondáveis mistérios mineiros que esse gênio guardava. Terna homenagem, Evelyne.

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  3. Drummond assinaria um poema assim com muita alegria de o ter produzido. Não bajulo porque falo o que sinto. Achei muito lindo e eficaz. Parabéns, Evelyne!

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